Após “manifestantes encapuzados” incendiarem e destruírem Igrejas durante um protesto violento terrorista no Chile, no último domingo (18/10), o debate sobre cristofobia voltou à discussão.
A perseguição cristã ou cristofobia é um fato. Até pouco tempo, era concretamente reconhecido, contudo, atualmente, quando pessoas passam a não aceitar mais a realidade, sem uma justificativa convincente, dizem que é apenas um jargão utilizado por cristãos para dizerem-se vítimas.
O presidente Jair Bolsonaro, já no discurso da ONU em 22 de setembro, fez um apelo pela “liberdade religiosa” e ajuda no combate à “cristofobia”. “Denunciei a existência da grande perseguição aos cristãos ao redor do mundo: a cristofobia”, disse o presidente.
Durante essa semana, na segunda-feira (19/10), o presidente fez mais um pronunciamento, fazendo referência às Igrejas destruídas: “Hoje, igrejas foram incendiadas na capital do Chile por grupos de esquerda”, afirmou o presidente em um tuíte.
A BBC anunciou em maio de 2019 que a perseguição cristã estava a “níveis de genocídio”.
Em 2013, o observador permanente da Santa Sé, durante uma cerimônia na ONU, denunciou que cerca de 100 mil cristãos são mortos todos os anos em razão da sua fé.
Centro de Estudos sobre Novas Religiões, mostrou que quase 90.000 cristãos foram mortos por sua fé em 2016. Cerca de 600 milhões foram impedidos de praticar sua fé através de intimidação, conversões forçadas, lesões corporais ou mesmo a morte.
A perseguição cultural e a perseguição física, que acaba tirando vidas, estão intimamente ligadas: o genocídio cultural sempre antecede o genocídio físico, a morte.
Primeiro, eles depreciam a fé, humilham-na, retiram o seu respeito, escarnecem-na, retiram-na dos lugares públicos.
Diante dessa realidade, as grandes mídias têm se tornado cada vez mais a maior propagadora dessa perseguição.
Deturpando a linguagem e deixando de noticiar a perseguição aos cristãos, a grande mídia não tem sido imparcial, pelo contrário, manipula a verdade ao seu próprio interesse.
Atualmente, o fato da perseguição aos cristãos é uma verdade que pouco convém a muitos.
Comente