A Polícia Federal executou nesta terça-feira (23/6), no Rio Grande do Sul, a operação contra fraude em licitação de respiradores no valor de R$ 50,3 milhões.
O valor total do contrato por 400 unidades foi de R$ 50,3 milhões, dos quais R$ 25 milhões chegaram a ser pagos por equipamentos que não serviam para o tratamento da covid-19 e acabaram devolvidos, segundo informou a Polícia Federal.
Chamada de Operação Matinta Perera, esta etapa cumpre ordens judiciais expedidas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão.
Cerca de 25 agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, localizados nos municípios gaúchos de Porto Alegre e Xangri-Lá.
A suspeita do Ministério Público Federal (MPF) é que os respiradores foram comprados de uma empresa sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com preços superfaturados em 86,6%. A compra foi feita com base em decreto que regulamenta as contratações emergenciais feitas em meio à pandemia.
Informações: Agência Brasil
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