O governador do Estado de São Paulo, após contrariar o Ministério da Saúde, divulgou nesta terça-feira (19) que irá suspender o cronograma inicial do plano de vacinação do Estado contra a covid-19. Doria, agora, resolveu adotar a agenda do Ministério da Saúde.
Em 25 de janeiro, Doria pretendia priorizar a vacinação de indígenas do Estado e profissionais de saúde. Já os idosos com mais de 75 anos passariam a receber as doses a partir de 8 de fevereiro. Esse calendário previa aplicar duas doses da Coronavac em nove milhões de pessoas até o fim de março.
O Plano Nacional de Imunização (PNI), apresentado em dezembro pelo governo federal, estimava que na primeira fase seriam vacinados os profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, idosos acima de 60 anos que vivessem em asilos (ou instituições similares) e povos tradicionais.
Com o número limitado do primeiro lote da CoronaVac (seis milhões de unidades), o ministério prevê agora imunizar somente idosos em instituições de longa permanência.
Doria desagradou a governadores ao “furar a fila” do PNI e iniciar o processo no Estado. João Doria teria reconhecido ainda, em chamada telefônica com o governador do Piauí, Wellington Dias, que teve que antecipar a vacinação em São Paulo porque há uma “disputa política com o presidente Jair Bolsonaro”.
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