O presidente venezuelano Nicolás Maduro iniciou sua campanha presidencial com a distribuição de caminhões de lixo e de tratores, além de um ritual xamânico, depois do qual prometeu tirar a economia venezuelana do atoleiro em que está. Já o opositor Henri Falcón apresentou planos para desestatizar a petroleira PDVSA e dolarizar a economia do país. Os eleitores venezuelanos estão desanimados com o caos econômico sem precedentes, o que deve ocasionar um alto índice de abstenções de voto, prejudicando justamente o candidato de oposição (o ex-militar e governador Falcón). O candidato de oposição pede que a população supere a desconfiança e vote.
Enquanto isso, a Igreja Católica no país pede o adiamento das eleições, advertindo que, na presente situação, elas poderiam ocasionar uma catástrofe humanitária. A Igreja argumenta que as eleições não oferecem “garantias suficientes” para ser confiáveis, e pediu ao governo que enfrente “sem mais demora” a escassez de alimentos, de medicamentos, e a hiperinflação que acomete o país. Maduro e funcionários de alto escalão do governo desqualificam os pedidos da Igreja, alegando que esta atua como “um partido de oposição”.
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