Desde a última segunda-feira (30/11), na cidade do Porto, em Portugal, donos de estabelecimentos estão indo às ruas para protestar contra as medidas do governo socialista português, que tenta implementar mais uma vez o “lockdown”.
Diante dessas medidas autoritárias, um grupo de empresários de bares e restaurantes iniciou greve de fome na última semana em frente ao Parlamento, na capital Lisboa.
Os manifestantes, que acamparam na frente do Legislativo e vivem à base de água, chá ou café doados por seus apoiadores, dizem que não comerão até serem recebidos pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Economia.
“Precisamos de apoio para manter a cabeça fora da água”, disse Alberto Cabral, dono de dos estabelecimentos.
Os estabelecimentos estão fechados desde março, afetando diversos comerciantes portugueses. Mesmo com a medida para reabrir em maio, as medidas impostas pelo governo de toque de recolher e um lockdown de final de semana em vigor na maior parte do país desde 8 de novembro não permitem que os estabelecimentos voltem à normalidade.
Com essa realidade, os empresários afirmam que muitos de seus estabelecimentos não sobreviverão a este ano.
“São só falências, falências”, disse o dono de restaurante João Sotto Mayor. “Muitos negócios dependem desta época… é incrivelmente importante que no próximo final de semana voltemos aos horários de abertura normais.”
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