Os pesquisadores da Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, divulgaram na última segunda-feira (18), uma pesquisa na qual concluíram que a resposta imunológica de pacientes infectados com o vírus chinês é mais eficiente seis meses depois da recuperação.
Segundo a universidade, a pesquisa foi feita com 87 pacientes com idade entre 18 e 76 anos em dois estágios: no primeiro mês depois da contaminação e seis meses após esse período.
O médico e imunologista Christian Gaebler, que trabalhou na pesquisa, informou que os resultados indicam que as células B, criadas pelo organismo para armazenar informações do patógeno, mantiveram-se nos mesmos níveis e continuaram evoluindo nos meses seguintes, o que possibilita uma resposta imune mais rápida e eficaz contra o Sars-CoV-2.
“O número total de células B de memória que produziram anticorpos que atacam o calcanhar de Aquiles do vírus, conhecido como domínio de ligação ao receptor, se manteve”, contou Gaebler. “Ficamos surpresos ao ver que as células B de memória continuaram evoluindo durante esse tempo.”
Comente