O governo do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anunciou nesta sexta-feira (19) que está se reintegrando oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima.
Conforme o Terça Livre noticiou, Biden já havia adiantado seu plano em seu primeiro dia de mandato.
Segundo a Agência Brasil, cientistas e diplomatas estrangeiros saudaram a volta dos EUA ao tratado.
Os EUA foi até hoje o único país a deixar o Acordo, durante a administração do ex-presidente Donald Trump em 4 de novembro do ano passado.
Quase 200 países já assinaram o pacto de 2015 para supostamente evitar uma mudança climática “catastrófica.”
O enviado dos EUA, John Kerry, participa hoje de eventos virtuais para marcar a volta do país, com os embaixadores do Reino Unido e da Itália, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres e o enviado especial para Ambições e Soluções Climáticas da ONU, Michael Bloomberg.
Logo depois que o democrata Joe Biden anunciar a volta, especialistas norte-americanos alertaram sobre o impacto econômico ‘devastador’ do retorno ao Acordo de Paris, com poucos benefícios ambientais reais.
Ignorando as recomendações, Biden prometeu traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050.
Kerry e a conselheira climática doméstica de Biden, Gina McCarthy, estão elaborando novos regulamentos e incentivos com o objetivo de acelerar a produção de energia limpa e a transição dos combustíveis fósseis.
A próxima conferência climática da ONU será em Glasgow, em novembro.
Biden também já assinou diversos decretos relacionados a mudança climática e mobilizou todas as agências federais para que ajudem a moldar a reação do governo.
Agência Brasil.
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