Nessa última segunda-feira (16/11), oito associações de imprensa e sindicatos de imprensa de Hong Kong enviaram uma carta aberta à Carrie Lam, chefe Executivo de Hong Kong, solicitando uma reunião para tratar sobre preocupações com a liberdade de imprensa local.
“O caso da prisão da Sra. Choy já criou um efeito assustador na mídia. Os jornalistas temem ser presos apenas por fazerem seu trabalho de jornalismo investigativo”, disseram eles na carta, que foi co-assinada pela Associação de Jornalistas de Hong Kong (HKJA), Associação de Fotógrafos de Imprensa de Hong Kong e Sindicato de Funcionários do Programa RTHK, entre outros.
“Descobrir a verdade não é crime. Temos que defender nossos princípios jornalísticos, permanecer inabaláveis, destemidos e imparciais. Eu sei que nunca vou andar sozinha”, declarou Choy em um tuíte.
Os grupos apontaram que diferentes departamentos do governo de Hong Kong, incluindo o Departamento de Transporte e o Departamento de Imigração, impuseram mais restrições às buscas de informações nos últimos anos, em nome da prevenção do uso indevido de dados.
“O governo não deve criar barreiras para que os repórteres façam buscas de informações”, afirmaram os grupos.
Por fim, os grupos também pediram que as acusações contra Choy fossem retiradas. “[A] acusação de Bao Choy não está de acordo com o interesse público”, disseram eles.
Finding the truth is not a crime. We have to uphold our journalistic principles, remain unflinching, fearless and impartial. I know I will never walk alone. #PressFreedom #BaoChoy pic.twitter.com/JDaYPYqnCS
— Bao Choy (@Baochoy) November 10, 2020
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