O deputado Federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara ajudou a alimentar a narrativa usada pela oposição, ao afirmar que a Lava Jato foi parcial e agiu para tirar da eleição de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“É claro que há uma parcialidade na posição da Lava Jato, todos sabem disso. É evidente, é visível. Tirou o Lula da eleição, produziu uma situação nova para o país, a interpretação [da lei] mudou… Era uma [interpretação], mudou para prender Lula. Passou a eleição, mudou para soltar Lula. Não precisamos fazer muito esforço para perceber ativismo político”, disse o parlamentar em entrevista ao UOL.
Ao site Uol, o deputado ainda apontou falta de isenção na atuação do ex-juiz Sergio Moro, ainda que acredite que não lhe cabe julgar o ex-ministro. Para Barros, houve “atropelo das regras” em boa parte dos julgamentos e “isso ficará provado cada vez mais ao longo do tempo”.
“O fato de já ter dois votos afirmando que ele [Moro] não foi isento já é uma leitura que a população precisa considerar”, disse o líder, se referindo ao julgamento da suspeição do ex-juiz em relação ao caso do triplex do Guarujá (SP), envolvendo Lula. “Não é para isso que existe o Judiciário. A Justiça é cega e, no caso da Lava Jato, tem olhado para uns [de forma] diferente do que olha para outros.”.
Com informações: Uol
É o esposo da ex-governadora do Paraná quem ajuda o governo. Olavo só atrapalha, né? pic.twitter.com/d7zEwXINWA
— Allan Dos Santos 🇧🇷🇺🇸 (@allanldsantos) September 15, 2020
Comente