Uma ação coordenada pelo Ministério da Saúde irá nesta sexta-feira (14) até a Índia.
A missão trará para o Brasil dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo consórcio da farmacêutica britânica AstraZeneca e da Universidade de Oxford.
O lote foi fabricado pelo laboratório indiano Serum, com sede na Índia.
A missão deve retornar ao Brasil no sábado (16). A chegada está prevista para acontecer no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério da Saúde, os documentos de importação já estão prontos. O procedimento compreenderá apenas a chegada ao país e o carregamento das doses. A carga está estimada em 15 toneladas.
A distribuição da vacina, contudo, só poderá ocorrer após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em caráter emergencial.
O pedido para o uso da vacina foi enviado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no último dia 08 de janeiro. A FioCruz conduz os estudos da vacina no Brasil.
A Anvisa informou que a reunião para tomada da decisão sobre a concessão ou não da autorização em caráter emergencial está prevista para este domingo (17). A agência também decidirá sobre a solicitação feita pelo Instituto Butantan para a vacina Coronavac.
Caso a Anvisa dê a autorização, a previsão do Ministério da Saúde é que em até cinco dias as vacinas sejam distribuídas aos estados.
Para além das duas milhões de doses da vacina da AstraZeneca, o governo informou que estariam disponíveis também, caso a Anvisa permita, mais seis milhões de doses da vacina chinesa, a CoronaVac.
Na segunda-feira (11), em visita a Manaus, o ministro Eduardo Pazuello chegou a dizer que o programa de vacinação do Brasil será “o maior do mundo.”
“O nosso programa de vacinação para a Covid-19 será o maior do mundo. Porque o povo brasileiro já está adaptado e quer receber a vacina. A prioridade é o Brasil todo”, ressaltou.
Até o momento não houve um protocolo oficial sobre a obrigatoriedade ou não da vacinação no país.
Agência Brasil.
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