Quatro deputados de esquerda apresentaram ontem (18/5), um Projeto de Lei (PL 2715/20) que visa suspender as privatizações no prazo de um ano após o fim da pandemia do coronavírus (covid-19), no Brasil.
A oposição também foi à Justiça, determinada às últimas consequências se necessário, na última quinta-feira (14/5), contra a Medida Provisória (MP 966/20) que intenta proteger o servidor público que cometer erros durante a mesma pandemia. Estes erros, foram especificados como dolosos, ou seja, cometidos propositalmente, ou grosseiros, termo que não ficou bem definido.
Neste cenário complexo e bélico de confronto político e crise de saúde pública, muitas questões se levantam como a agenda de licitações em alguns estados que soa como um jogo de cartas marcadas favorecendo gigantes chinesas.
Para entender esse momento, convidamos o analista legislativo e professor de história, Daniel Lemos, a fim de esclarecer toda essa movimentação na Câmara dos Deputados a partir dos olhos de quem possui a visão clínica, tato e experiência para enxergar o que não é mostrado quando contemplamos apenas a superfície das informações oferecidas.
Daniel nos explicou os efeitos do Projeto de Lei 2715/20 e a postura da oposição, avessa à MP 966/20 e ainda traçou um panorama do instante político que atravessamos, cuja meta é o cumprimento da profecia da ex-presidente petista: dobrar a meta, sem ter a mínima ideia de qual é a meta.
O governo não vai fazer isso agora (privatizar), pois os preços estariam muito baixos, ms em janeiro creio que estaremos prontos.