Há algum tempo o Partido da Causa Operária (PCO) vem surpreendendo com a publicação de análises sensatas sobre o cenário político do Brasil e do Mundo.
No Boletim da Manhã desta segunda-feira (18), o jornalista Allan dos Santos analisou o recente artigo publicado no site do PCO, Diário da Causa Operária, e intitulado “Obrigado, Trump”.
O Diário da Causa Operária diz o seguinte:
“Ao contrário da esquerda pequeno-burguesa, movida a emoções e sem qualquer entendimento racional da realidade, não achamos que Trump tenha sido o pior presidente da história dos EUA. Isso porque, como marxistas, enxergamos através do ponto de vista da classe operária, dos explorados e oprimidos do mundo todo. Trump não iniciou nenhuma guerra em seu mandato. Uma coisa é sua retórica fascista, outra é sua prática que pode ser considerada até mesmo pacifista se comparada à de seus antecessores (e à de seu sucessor, Joe Biden). Nos últimos 100 anos, Trump foi um dos poucos presidentes dos EUA a não iniciar uma única guerra”.
De início, o artigo sugere que Trump é um pacifista, se comparado com outros presidentes.
É óbvio que o Trump é alguém que freou a guerra que alguns membros do poder nos EUA acabam fazendo contra outros países. Existe, de fato, um grupo que é chamado de “neocon” aqui nos EUA, que gosta muito de lucrar com a guerra. São militares devotados a fazer guerra porque acabam lucrando com isso de alguma maneira, tanto para si quanto para lobistas etc. Trump é aquele que realmente mais levou paz aos EUA, ao Oriente Médio e a muitos outros conflitos”, confirmou Allan dos Santos.
“Até mesmo quando bombardeou a Síria, ninguém teve coragem de chegar e peitá-lo, porque viram que de fato ele não era alguém que poderia ser comprado. Aconteceu também com a Coreia do Norte, onde as bravatas do Kim Jong-un tiveram que ser todas desfeitas após aquela frase do Trump, “o meu botão funciona”, acrescentou.
O jornalista do Terça Livre explica como o PCO percebeu que pode voltar a ganhar notoriedade entre a população utilizando-se de discursos conservadores.
“É óbvio que a descrição da realidade feita pelo PCO tem uma estrutura muito interessante, pois ele começou a perceber que ele voltaria a falar com o proletariado, com o trabalhador simples, dessa maneira, por meio de discursos como ‘vamos defender a Amazônia do Macron, somos contra a imposição da vacina, o banimento do Trump do Twitter etc.’ Eles perceberam que podem ganhar notoriedade entre a população, a massa, utilizando esses discursos que na verdade são conservadores, colocando por cima dele o seu próprio verniz”, disse.
“Eles fazem isso trazendo inúmeras verdades, pois é assim que se seduz alguém”, comentou. Veja a íntegra da análise:
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