Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, diretor da Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (ASPOMIL), 49 anos de polícia, foi o policial do ano na década 70 com ato heroico de bravura, e é articulista de 38 veículos de comunicação no país.
O oficial nos explicou a dura situação da polícia nas ações de invasão de terras por grupos criminosos, e por quais motivos a grande mídia bate tanto na polícia, agredindo os nossos policiais em quase todas as ações para as quais o governo os destaca, e ainda nos explicou quais são os métodos empregados pela PM em caso de rebelião em presídios, como foi a última, esta semana, liderada pelo Champinha.
Dirceu afirma que a Polícia Militar é hoje vítima de uma guerra ideológica, usam a imagem dela para bater no governo e quem sofre são os cidadãos e os policiais.
No ano de 1972, Dirceu foi considerado herói: num ato de bravura, estando ferido, realizou um salvamento impossível na estação de trem de campinas e por isto foi eleito o policial do ano. Esta história ele nos contou inteira na entrevista que você ouve abaixo.
Os militares vivem essa guerra hoje porque foram covardes no passado! Se tivessem feito barba, cabelo e bigode não estaria sendo massacrados agora.
Concordo e compreendo a postura deste oficial policial militar em SP de que todas Policias Militares no Brasil em cada Estado acabam se tornando reféns de disputas ideológicas assim como toda sociedade brasileira!
Talvez falte um pouco de estudo para tantos perceberem que este é um desafio de toda sociedade e que ao contrário do que alguns gostariam este problema não comporta meio termo, isentismo ou alienação.
Ou as pessoas aprendem como se posicionar na vida a favor daquilo que acreditam como sociedade justa, produtiva e livre ou outros lhe tomarão tudo!
As Policias Militares, assim como toda sociedade brasileira, ficam reféns de disputas políticas entre diferentes esferas de poder (Federal / Estadual / Municipal) além das disputas internas.