O Tribunal Superior de Justiça, que é a Suprema Corte Venezuelana, publicou por Twitter que autoriza uma coalizão militar em missão de paz para ajuda humanitária às pessoas com fome.
Dados divulgados 10 por agências da ONU indicam que a crise deixou 3,7 milhões de pessoas passando fome. Em 2011, eram 900.000 famintos – número quatro vezes menor.
Nicolás Maduro tem se empenhado, nas últimas semanas, em uma campanha para desmentir que a Venezuela vive uma crise humanitária e impediu que qualquer ajuda humanitária entrasse no país.
Tribunal Supremo de Justicia de Venezuela autoriza coalición militar internacional en misión de paz para lograr la ayuda humanitaria, con fundamento al principio de Responsabilidad de Proteger. @jguaido @AsambleaVE @OEA_oficial @CancilleriaCol https://t.co/UYzcV9TM2t
— TSJ_Legítimo (@TSJ_Legitimo) February 8, 2019
Depois que os EUA enviaram ajuda humanitária para a fronteira entre Colômbia e Venezuela, o ditador Maduro impediu o acesso para ajuda humanitária.
O vice-Presidente dos Estados Unidos afirmou, na quarta-feira, no Chile que as crianças venezuelanas estão a morrer de fome.
“As crianças venezuelanas estão a morrer de fome. A Venezuela está a tornar-se uma ditadura (…) e, como disse o Presidente Trump, os Estados Unidos não ficarão de braços cruzados”, sublinhou Mike Pence.
Declara-se, assim, um pedido formal às Nações Unidas o pedido de uma coalizão militar por parte da maior autoridade jurídica da Venezuela.
O documento da suprema corte pode ser lido nesse link aqui.
Maduro está tecendo a própria forca.
Parabéns TL.
TL sempre com informação de qualidade.
Terça Livre tirando a venda de nossos olhos.
Tudo nesse mundo gira na guerra fria EUA X RUSSIA, um prospera e outro atrapalha nações a prosperar por birra+
Allan,
Não foi o Tribunal Supremo de Justiça que autorizou a coalização militar mas o Tribunal Supremo da Justiça da Venezuela no exílio. Poderás certificar-te disto ao atentar para a assinatura do documento exarada pelo dr. Miguel Ángel Martín. Ora, ele fora da Suprema Corte até 2008, quando defenestrado por Cháves. Desde então exilou-se e, em 2017 passou a presidir este órgão paralelo, instalado pela Assembléia Nacional ante a promoção da Assembleia Nacional Constituinte, a revelia daquela, de maioria opositora.
Um abraço.
Em adendo, este mesmo tribunal já havia condenado simbolicamente Maduro ano passado. En passant, tanto o governo nacional de Maduro como o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela desconhecem-no.
Permita-me compartilhar a notícia apontada:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/08/22/parlamento-venezuelano-respalda-sentenca-de-tribunal-no-exilio-contra-maduro.ghtml
Isso sim é site de notícias!
Leandro
Verdade. E, também, da gosto ler os comentários. Pessoas educadas, que argumentam sem ofender ninguém.